A Paixão.
A paixão; que devasta, que corrói, que mói, que destrói e constrói em simultâneo. As borboletas no estômago só de ouvir a melódica voz. A ansiedade, o coração que dispara perante o toque e que acelera perante a mais pequena imagem no pensamento. A vontade de querer dar mais e ser melhor. A insónia, a fadiga e a febre associada a esse estado idílico de nos ter momentaneamente. Devia estar certo e sentir ainda mais perto, pele contra pele, sentir o hálito fresco invadindo cada poro e arrepiando, por onde passa, cada pequeno nervo desse corpo. E olhar nos olhos e neles perder a consciência e sonhar e viajar e pousar num local certo. A paixão efémera. A paixão.