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Soap Ballons & A Cup of Coffee

Pensamentos. Desabafos. Raciocínios.

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Pensamentos. Desabafos. Raciocínios.


30
Jun10

basta!

Mas eu mereço que pessoas que nem conheço bem me chateiem por causa de certos comportamentos de alguém que não me é rigorosamente nada?! Dissociem-me, por favor. O que lá vai, lá vai.

23
Jun10

Manias.

Bom, tenho a dizer que a religião católica foi um flop. Era suposto ter sido implementada à escala mundial e isso não aconteceu. Resultado: cada maluco com a sua mania e agora temos que levar com guerras santas e afins. Acho que sou mesmo da opinião do Saramago: antes fossemos todos ateus pois ao menos evitavam-se as guerras assentes em motivos religiosos.

18
Jun10

Mais um adeus.

“A viagem não acaba nunca. Só os viajantes acabam. E mesmo estes podem prolongar-se em memória, em lembrança, em narrativa. Quando o viajante se sentou na areia da praia e disse: ‘Não há mais que ver’, sabia que não era assim. O fim duma viagem é apenas o ...começo doutra." Viagem a Portugal - José Saramago

13
Jun10

Santo António já se acabou...

Curiosamente eu, uma anti-multidões (e cada vez mais com o passar dos anos), rendi-me no ano passado às festividades da capital e este ano repeti a dose. Desde o trajecto de metro, o cheiro a sardinha assada, os manjericos à venda a cada 100 metros, os martelinhos e apitos, as farturas, os bailaricos, as bandeirolas, tudo me é familiar e me deixa um sabor (misturado com ginginha caseira) a orgulho de ser lisboeta. Festas populares há muitas mas como o Santo António, muito poucas, é garantido. Pergunto-me sempre na véspera "mas o que é que eu lá vou fazer?". A verdade é... vou ser lisboeta, vou ser portuguesa. Ou seja, é a única noite do ano em que não temo passear-me pelas ruas de Lisboa à noite, andar a pé pelo Martim Moniz, pela Almirante Reis, pelo Castelo, nem estranho falar com o Tóni de Alfama, a Karla da Madragoa, somos todos amigos. É a única noite do ano cuja banda sonora não me faz franzir o sobrolho e, pelo contrário, me "obriga" a cantar em alto e bom som todos os hits do Quim Barreiros, do Tony Carreira, entre outros. É, sem dúvida, a única noite do ano em que o fumo do chouriço assado e das sardinhas não me incomodam e nem quero saber se o cheiro que fica nas roupas, no cabelo, entranhado, dificilmente desaparecerá. Mas o melhor dos Santos é o reencontro com os grandes amigos, com os amigos, com os conhecidos ou até mesmo com os desconhecidos. Não há rua por onde passe, seja a subir ou a descer, em que não encontre uma cara familiar, não acene com a cabeça ou até mesmo não páre para dois beijinhos e um abraço. Os Santos são uma festa comunitária. São o facebook das festas populares. E vinte tascas depois, quatro kms percorridos a pé, trinta e três músicas de baile dançadas, ainda há vontade de esboçar um sorriso a quem se cruza connosco. No final da noite é repetir metade do percurso à procura de um táxi e tentar ainda ter discernimento para uma boa dose de conversa com o senhor taxista que acabou de começar a noite quando a minha já terminou há muito. Por agora acabou mas para o ano há mais... "Cheira bem, cheira a Lisboa!"

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